A prefeitura de Nova York proibiu [...] a venda de refrigerantes em copos com mais de 473
mililitros – equivalente a 16 onças, medida usada nos EUA – nas lanchonetes, restaurantes,
estádios e salas de cinema, em uma tentativa de combater a obesidade.
A Comissão de Saúde da prefeitura aprovou a proibição, que inclui todas as bebidas ricas
em açúcar. Segundo o prefeito Michael Bloomberg, mais da metade dos adultos em Nova York
(58%) é de obesos ou possui excesso de peso, e este problema também afeta 40% das crianças
nas escolas públicas.
O consumo de refrigerantes, geralmente mais baratos que a água mineral e cujos copos não
são mais caros que os pequenos, é uma das causas identificadas do problema. [...]
A iniciativa provocou críticas de moradores que a consideram uma intromissão exagerada
do poder público em questões particulares. Representantes dos produtores de refrigerantes
também se expressaram contrários. [...]
“Ainda não é o fim”, afirmou em nota o grupo Nova-iorquinos pela Escolha das Bebidas, que
é patrocinado pela indústria de refrigerantes. A associação reuniu mais de 250 mil assinaturas
contra o projeto e considera mover um processo na justiça.
“Continuaremos expressando nossa oposição a essa proibição e lutaremos pelo direito dos
nova-iorquinos de tomar suas próprias decisões. E estaremos ao lado dos comerciantes que serão
afetados por essas limitações arbitrárias”, dizia a nota, assinada por Eliot Hoff.
1) Nesse texto, à respeito da venda de refrigerantes em copos grandes, a Associação dos
Representantes dos Produtores de Refrigerantes e a Comissão de Saúde apresentam opiniões
A) complementares.
B) divergentes.
C) incoerentes.
D) similares.
2) Para defender sua posição sobre a proibição da venda de refrigerantes em copos com mais de
473 ml, o prefeito de Nova York faz uso de
A) conhecimentos de senso comum.
B) dados estatísticos.
C) falas de especialistas.
D) relatos de experiências pessoais.
3) No trecho “... essas limitações arbitrárias.” (l. 18), o termo destacado foi usado para
A) apontar um problema de saúde.
B) criticar uma atitude da associação.
C) descrever a situação dos comerciantes.
D) reforçar a indignação do grupo.
4) No trecho “– equivalente a 16 onças, medida usada nos EUA –” (l. 12), os travessões foram
usados para
A) apontar uma fala direta.
B) destacar uma explicação.
C) indicar um comentário do autor.
D) marcar uma informação importante.
5) Qual é a finalidade desse texto?
A) Dar uma informação.
B) Divulgar um produto.
C) Ensinar uma atividade.
D) Narrar um acontecimento.
O galo e a pedra preciosa
Um galo, que procurava, ciscando no terreiro, alimento para ele e suas galinhas, sem querer,
acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor.
Mas, depois de observá-la e examiná-la por alguns instantes, se volta e comenta desolado: – Ora,
ora, se ao invés de mim, meu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria se conter diante de
tamanha alegria, e é quase certo que iria te colocar em lugar digno de adoração. No entanto, eu te
achei e de nada me serves. Antes disso, preferia ter encontrado um simples grão de milho, ao invés
de todas as joias do mundo!
Moral da História: A utilidade de cada coisa é o que determina seu real valor.
6) O fato que dá início a essa história é o galo
A) dizer que preferiria encontrar milho a uma joia.
B) encontrar uma pedra preciosa.
C) examinar a pedra preciosa.
D) procurar alimento para ele e suas galinhas.
7) Nesse texto, o trecho em que o autor atribui características humanas a animais é:
A) “Um galo, que procurava, ciscando no terreiro, alimento para ele...”.
B) “... sem querer, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor.”.
C) “... depois de observá-la e examiná-la por alguns instantes, se volta e comenta desolado:...”.
D) “A utilidade de cada coisa é o que determina seu real valor.”
Para leitor, não há motivo para impedir uso de bermuda no trabalho
Vi uma reportagem nessa semana sobre um cidadão que foi trabalhar de saia no Rio de
Janeiro porque no trabalho dele não é permitido para homens o uso de bermuda, e ele não estava
mais aguentando o calor no escritório. [...]
O fato de a maioria das empresas brasileiras obrigarem os funcionários a usar calça é no
mínimo ilógico. Somos um país tropical que importou os costumes de vestimenta oriundos de países
europeus, de clima temperado. [...]
Como seria bom se mais empresários brasileiros tivessem a coragem de começar a mudar
esse panorama e desenvolver uma cultura “made in Brazil”. Só vejo benefícios nisso:
1) É mais confortável para os funcionários, [...].
2) É mais barato para as empresas, pois poderiam ajustar os equipamentos de ar
condicionado cerca de 2°C ou 3°C mais quente. Para um prédio grande, isso é uma economia de
algumas centenas ou milhares de reais por mês.
Lembrando que não usar calça não significa andar esculhambado. É muito possível usar
bermuda e camisa e estar alinhado. [...]
Oliver Abreu Küffner De Munique (Alemanha)
8) Qual é a ideia defendida pelo autor desse texto?
A) As empresas deveriam adaptar os costumes ao clima brasileiro.
B) As vestimentas vindas da Europa são usadas no Brasil.
C) Os cidadãos sofrem para trabalhar com o calor do Rio de Janeiro.
D) Os homens devem ser autorizados a usar saias no verão.
Leia novamente o texto “Para leitor, não...” para responder à questão abaixo.
9) Sobre a proibição do uso de bermudas nos escritórios, o autor desse texto mostra-se
A) assustado.
B) confuso.
C) indignado.
D) irônico
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